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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Queixas por assédio moral no trabalho aumentam



 
O número de queixas por assédio moral no local de trabalho têm vindo a crescer nos últimos anos, apesar de as vítimas "terem mais medo" de denunciar essas situações em tempo de crise, foi hoje revelado em Coimbra.

"A crise tem influenciado as situações de assédio moral", disse à agência Lusa a diretora do Centro Local do Mondego da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), Maria de Lurdes Padrão.

Corroborando as visões de outros especialistas que intervieram no seminário "Assédio moral - Caminhos estreitos", na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, aquela responsável afirmou que a atual crise "tem servido para muita coisa" nos ambientes de trabalho.

A situação social e económica do país poderá justificar, na sua opinião, um certo aumento das participações por assédio moral, por parte das vítimas e dos sindicatos.

No entanto, "não é possível" confirmar se essa tendência traduz um aumento real das situações verificadas ou, sobretudo, um acréscimo das denúncias efetuadas, uma vez que a questão do assédio moral está hoje mais divulgada na sociedade.

Em simultâneo, "o medo de denunciar as situações é muito maior" em tempo de crise, "porque o posto de trabalho vai sendo um bem cada vez mais raro", disse à Lusa Maria de Lurdes Padrão.

A recolha da prova é "uma das maiores dificuldades" das ações inspetivas desencadeadas por denúncia de assédio moral.

"Estes fenómenos são sistemáticos e têm subjacente uma determinada intencionalidade e um determinado efeito", referiu a inspetora de trabalho, indicando que "muitas vezes" é mais difícil demonstrar a intencionalidade do assediador.

Na recolha da prova, as dificuldades agravam-se com uma frequente "falta de solidariedade dos colegas" do trabalhador assediado, segundo Maria de Lurdes Padrão.

O assédio moral visa "desgastar e humilhar o trabalhador" e criar condições para o prejudicar ou excluir mesmo das empresas ou instituições, salientou.

No trabalho, verificam-se também situações de assédio moral entre pares, que são menos assumidas pelas vítimas.

"É um fenómeno muito complexo. As vítimas, muitas vezes, sofrem no silêncio", disse, por seu turno, Fernando Moreira, docente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra e um dos organizadores do seminário, cujo tema foi proposto pelos alunos das cadeiras de Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho.

 
Fonte: Jornal Sol

HIV/ SIDA em Portugal – Tristes números em Portugal


 
Segundo dados do “Relatório Infeção VIH/SIDA: a situação em Portugal a 31 de Dezembro de 2012”, o total acumulado de casos de infeção VIH notificados em Portugal desde 1985 ascendia a 42580, dos quais 17373 se encontra no estado de SIDA.  

Segundo dados da OIT, dos cerca de 38 milhões de pessoas portadoras de VIH/SIDA, pelo menos 26 milhões são trabalhadoras com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos, ou seja, 9 em cada 10 pessoas infetadas são adultos em idades produtivas e reprodutivas.

A Plataforma Laboral contra a Sida surge em Portugal como resposta necessária e urgente dos intervenientes do mundo do trabalho aos desafios colocados pela infeção VIH/SIDA. Tem como missão, entre outros, a contribuição para o desenvolvimento de programas de prevenção, formação e informação tendo em vista a não descriminação, a prevenção e o acesso ao tratamento das pessoas infetadas pelo VIH/SIDA, através de uma abordagem específica no meio laboral.

Para ver o "Relatório Infeção VIH/SIDA: a situação em Portugal a 31 de Dezembro de 2012" clique aqui.

Para aceder ao folheto informativo n.º 1 da Semana Europeia do teste de VIH, clique aqui.

 
Informação estatística e epidemiológica referente ao ano 2012

·         A 31 de dezembro de 2012, encontravam-se notificados 42 580 casos de infeção VIH nos diferentes estádios clínicos.                                   

·         Entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2012 foram recebidas no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, I.P, no Núcleo de Vigilância Laboratorial de Doenças Infeciosas, notificações de 1707 casos de infeção pelo vírus da imunodeficiência humana, referentes a 1551 novos casos e a 156 casos em que se verificou evolução de estádio.

·         Dos casos recebidos, 776 (45,5%) foram diagnosticados no mesmo período e os restantes 931 (54,5%) foram diagnosticados em anos anteriores mas a sua notificação só foi rececionada durante 2012.

·         A maioria das notificações recebidas correspondia a casos de portadores assintomáticos (PA) (903; 52,9%) e reportando a categoria de transmissão “heterossexual” (1009; 59,1%

·         Destaca-se a receção de elevado número de notificações de casos referindo transmissão mãe-filho (n=70), muitas das quais relativas a casos diagnosticados em anos anteriores mas ainda não notificados.

Casos de infeção VIH diagnosticados em 2012

·         Durante o ano de 2012 foram notificados 776 casos cujos diagnósticos ocorreram no próprio ano. Destes, 319 (41,1%) referem residência no distrito de Lisboa. A análise da distribuição por sexo revela que 549 (70,7%) foram registados em indivíduos do sexo masculino, verificando-se um ratio homem /mulher (H / M) de 2,4.

·         Para os casos diagnosticados em 2012 cuja idade é conhecida (774) apurou-se uma idade mediana de 41,0 anos (IC a 95%: 40,0-42,0). A maioria dos casos (548; 70,6%) registou-se em indivíduos nativos de Portugal, verificando-se que a África subsariana, a América latina e a Europa são as regiões de origem de, respetivamente, 66,4%, 20,0% e 11,4% dos 220 casos que referem ter nascido fora do território nacional.

·         O VIH do tipo 1 (VIH1) foi o responsável pela maioria das infeções notificadas, no entanto, 32 casos com diagnóstico no ano em análise referem infeção pelo VIH do tipo 2 (VIH2).

·         A análise da distribuição dos casos diagnosticados em 2012 (quadro 1), de acordo com o estádio clínico, revela que 50,4% dos casos foram classificados como portadores assintomáticos (PA), 17,8% como sintomáticos não-SIDA e 31,8% como SIDA.

·         Regista-se ainda que 63,1% dos casos referem transmissão heterossexual, 24,1% referem transmissão homo/bissexual, 10,0% incluem-se na categoria de transmissão “toxicodependente”, 0,9% correspondem a outras categorias de transmissão e em 1,8% dos casos a categoria de transmissão.

·         Verifica-se assim que, nos casos diagnosticados em 2012 e em que existe informação para esta variável (762), o contato sexual foi a forma mais frequente de transmissão da infeção (88,8%). Os casos incluídos na categoria de transmissão homo/bissexual correspondem a 34,1% dos casos diagnosticados em homens.

 
Casos de SIDA diagnosticados em 2012

·         Em 2012 foram notificados 496 novos casos de SIDA, dos quais 247 diagnosticados no próprio ano, maioritariamente no distrito de Lisboa (39,3%).

·         Cento e oitenta e três casos registaram-se em homens (74,1%), correspondendo a um ratio H/M de 2,9. A análise dos casos com idades conhecidas (246) revelou uma idade mediana de 45,0 anos (IC95%: 43,0-47,0).

·         A categoria de transmissão mais frequentemente referida foi a categoria “heterossexual” registada em 66,0% dos casos, seguida das categorias “homo/bissexual” (15,8%) e “toxicodependente” (15,0%).

Fonte: "Relatório Infeção VIH/SIDA: a situação em Portugal a 31 de Dezembro de 2012"

quinta-feira, 28 de novembro de 2013


30 Anos do VIH/Sida em Portugal

 


No momento em que passam 30 anos sobre o aparecimento da doença em Portugal, é particularmente importante juntar esforços para que se assinale a data com ações diferenciadas e com o objetivo de chamar a atenção para uma doença que volta a estar na ordem do dia, ao nível de aumento da infeção.
 
A Campanha “VIH/SIDA em Portugal - 30 anos: refletir e agir” junta um conjunto de iniciativas, a serem realizadas até 2014, organizadas por uma Comissão Executiva composta pelo Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA e por representantes de diferentes áreas da Sociedade Civil.

A Campanha “VIH/SIDA em Portugal - 30 anos: refletir e agir” irá chegar a todos os cidadãos. As diferentes ações dirigir-se-ão à população em geral e a populações mais vulneráveis, a pessoas que vivem com a infeção por VIH, aos profissionais de saúde e a todos que, de alguma forma, estejam ligados a este problema.

Nesse sentido, decorre de 22 a 29 de novembro de 2013 esta Campanha, encontrando-se a ser organizadas pela Plataforma Laboral contra a Sida (de que a UGT é membro) diversas iniciativas, das quais destacamos o programa "30 anos 30 casos" que vai ser transmitido entre 18 de novembro e 17 de dezembro nos vários canais da RTP.

 Os objetivos das ações previstas estão alinhados com o Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/SIDA:

 Diminuir o risco de infeção (prevenção e diagnóstico);

 Diminuir a vulnerabilidade à infeção;

 Diminuir o impacto da epidemia (tratamento, diminuir o estigma).l

 
Atividades no âmbito da Campanha “30 Anos do VIH / Sida em Portugal"


•CCB - Sala Amália Rodrigues // 30 de novembro // Inauguração da exposição “O VIH/SIDA na Imprensa"

•Urban Beach // 30 de novembro // Ação de sensibilização aos jovens com distribuição de preservativos e folhetos

•Marginal - Praia de Carcavelos // 1 de dezembro // Caminhada - Marginal a Passo de Corrida
 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

OIRA para Cabeleireiros


ACT e Agencia Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) disponibilizam instrumento de avaliação de riscos para os salões de cabeleireiro  

 
 

A avaliação de riscos constitui a base para uma gestão bem-sucedida da segurança e da saúde, sendo um fator-chave para reduzir a ocorrência de acidentes de trabalho e doenças profissionais. Se for corretamente aplicada, poderá melhorar a segurança e a saúde no local de trabalho, bem como o desempenho da empresa em geral. 

A ACT enquanto ponto focal da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) disponibiliza em português uma ferramenta interativa de avaliação de riscos dirigida aos salões de cabeleireiro.

Para aceder à ferramenta clique aqui.

Esta ferramenta é gratuita e pode ser utilizada online por todos os profissionais de cabeleireiro que pretendam avaliar os riscos no seu local de trabalho.

 O Relatório final da avaliação de riscos, impresso a partir da ferramenta, deverá ser assinado pelo técnico ou técnico superior de segurança do trabalho, ou pelo empregador ou trabalhador designado (no caso do estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50km do de maior dimensão, empregar no máximo 9 trabalhadores).

 É de referir que o exercício da atividade de Segurança no Trabalho pelo empregador ou trabalhador designado depende de autorização expressa da ACT a requerer em modelo próprio. (para ver o modelo de requerimento, clique aqui).

Fonte: ACT

Gigante de vendas Online - Amazon coloca trabalhadores à beira da doença mental


Os trabalhadores da empresa Amazon no Reino Unido enfrentam sérios riscos de “doença física e mental”, sustenta uma reportagem da BBC.
 

A investigação para o programa Panorama levou um jovem jornalista a candidatar-se a uma vaga nos armazéns de distribuição da empresa no País de Gales, onde fez filmagens dos seus turnos durante a noite. A Amazon garante que a segurança dos seus trabalhadores é uma prioridade da empresa.
 
Um repórter da televisão britânica candidatou-se a um dos lugares da Amazon nos armazéns da empresa em Swansea, segunda cidade do País de Gales.
 
O repórter trabalhou em turnos noturnos de dez horas e meia, vendo-se obrigado a levantar encomendas num armazém que comporta uma área superior a 74 mil metros quadrados.
 
 De acordo com os seus cálculos, o trabalho obrigava-o a percorrer quase 18 quilómetros por noite: “Estou completamente destruído. O que me incomoda mais são os pés”, afirmava Adam Littler, o jornalista de 23 anos, após um dos turnos.
 
Mas a sua câmara oculta não registou apenas as exigências físicas da função. Cada tarefa que designada vinha acompanhada das condições que deveria cumprir, mais concretamente dos limites impostos para a sua conclusão.

Uma ordem indicava-lhe que objeto deveria ir buscar e transportar no seu trolley; mas a mesma voz mecânica determinava os segundos que tinha para cumprir a tarefa e iniciava uma contagem decrescente.

Se o tempo fosse ultrapassado, o scanner que tinha consigo apitava: “Somos máquinas, somos robots, pegamos no scanner e andamos com ele, mas mais valia que estivesse incorporado no nosso corpo”, sublinhou Adam Littler.
Os procedimentos não terminavam aí. Os dados eram depois analisados por um supervisor que podia determinar a instauração de um inquérito disciplinar sempre que o trabalhador não cumprisse os mínimos estabelecidos.
 
Estes aspetos das funções do repórter da BBC foram depois mostrados a Michael Marmot, médico especialista em saúde do trabalho e uma referência na área do stress laboral.
 
O médico, que já esteve em Portugal para uma conferência sobre estas matérias, considera que as condições de trabalho que pôde testemunhar a partir das filmagens clandestinas no armazém da Amazon em Swansea “são tudo o que há de mau”, podendo levar a graves problemas mentais dos trabalhadores.
 
“As características deste tipo de trabalho, o que vemos é um elevado risco de doença mental e de doença a nível físico”, afirmou Michael Marmot, sublinhando essa “prioridade colocada na eficiência a expensas da saúde e do bem-estar dos trabalhadores”.

Apesar desta análise, a Amazon sustenta que a sua principal preocupação é o bem-estar dos seus colaboradores.
 
No entanto, logo a nível legal, um especialista ouvido pela BBC defende que os turnos feitos durante a noite que sejam particularmente exigentes não podem comportar mais do que oito horas em cada 24. A empresa alega que cumpre os limites da legislação laboral.

 E assim vai o Mundo……

 Fonte: RTP Notícias

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Projeto-piloto do Parlamento Europeu para a segurança e saúde dos trabalhadores idosos


A Comissão Europeia celebrou um acordo com a EU-OSHA relativamente a um projeto-piloto para a segurança e saúde dos trabalhadores idosos. Nos termos desse acordo, a EU-OSHA prestará assistência à Comissão na implementação de um pedido formulado pelo Parlamento Europeu sobre esta matéria.

O projeto-piloto teve início em junho de 2013 e terminará no final de 2015.

O projeto Trabalho mais seguro e saudável em qualquer idade — segurança e saúde no trabalho (SST) no contexto do envelhecimento da população ativa tem por objetivo avaliar os pré-requisitos necessários por forma a que as estratégias e os sistemas de SST tenham em consideração o envelhecimento da população ativa e garantam uma melhor prevenção para todos ao longo da vida profissional.

Os resultados constituirão um apoio ao desenvolvimento de políticas nesta área e fornecerão exemplos de práticas bem-sucedidas e inovadoras. Nesse sentido, este trabalho tem por objetivo assinalar o que funciona bem, o que precisa de ser feito ou tornado prioritário, bem como identificar os principais incentivos e obstáculos a uma implementação eficaz das iniciativas políticas neste domínio. O projeto tem por base trabalho já desenvolvido a nível europeu em matéria de trabalho sustentável, nomeadamente pela Eurofound.

O projeto investiga:

  • Políticas, estratégias, programas e ações de SST relativos a trabalhadores idosos nos Estados-Membros da UE e em países terceiros 
  • Políticas, estratégias e ações relativas a empregabilidade e regresso ao trabalho nos Estados-Membros da UE e países terceiros
  • Estudos de casos de programas e iniciativas de apoio no local de trabalho
  • Pontos de vista de partes interessadas em SST, empregadores, trabalhadores e seus representantes, refletindo as suas experiências, motivações, necessidades e desafios
  • Ferramentas e guias de orientação destinadas a apoiar a gestão da SST nos locais de trabalho no domínio do envelhecimento da população ativa
  • Questões de género

 

ERANID - INQUÉRITO aos Stakeholders



Necessidades de Investigação relacionadas com a área drogas ilícitas

 
 

A ERANID (European Research Area Network Drugs), a “Rede Europeia de Investigação sobre Drogas Ilícitas”, pode ser considerada como um passo fundamental visando a cooperação Europeia, a longo prazo, investigação científica sobre drogas ilícitas.

 A identificação de prioridades de investigação sobre drogas ilícitas - tanto na área da redução da oferta como da procura são os objetivos principais do projeto.

 Os países que integram a ERANID são Bélgica, Itália, Portugal, Reino Unido e Holanda (projeto terá a duração de quatro anos (2013 contará com a colaboração de duas importantes organizações: o Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência (OEDT) e o Grupo Pompidou

 
Estado da arte

As questões relacionadas com as drogas constituem um sério problema com o qual a Europa se defronta: mais de 2 milhões de cidadãos são afetados, todos os dias novas drogas surgem no mercado e uma quantia significativa de financiamento público é investida no tratamento e a combater o tráfico. Também a investigação científica visando contribuir para encontrar a melhor maneira de fazer prevenção, descobrir novos tratamentos, compreender os processos socioeconómicos e os seus impactos nas populações ou como controlar/regular os mercados, etc. é desenvolvida através de financiamentos públicos.

 Embora o problema seja multinacional e multifatorial, na maioria dos casos os financiamentos existentes são atribuídos a prioridades definidas a nível nacional, e a investigação desenvolvida com base numa única disciplina académica. Para além disto, alguns stakeholders (ex: equipas de rua, consumidores de drogas e as suas famílias, forças policiais e/ou de segurança, investigadores, etc.) raramente são consultados para indicar prioridades na atribuição de financiamentos para investigação.

 Com o objetivo de ultrapassar estas duas lacunas, ERANID está a lançar um inquérito nos seis países participantes e países associados (ex: Suécia, Alemanha, EUA) com vista a elaborar uma Agenda Estratégica de Investigação (AEI). A AEI conduzirá a concursos públicos sobre prioridades de investigação comuns, financiados conjuntamente pelos orçamentos de investigação dos países da ERANID.

 Este inquérito dirige-se a um largo espetro de stakeholders (decisores políticos, sociedade civil, investigadores, administradores e/ou gestores, profissionais das áreas da oferta, procura ou transversais, etc.) e recolhe ideias sobre o que pensam ser as questões relevantes para a investigação abordar com vista a aumentar a eficácia da resolução de problemas nas diversas áreas relativas às drogas ilícitas.

E depois da recolha de dados?

 Os resultados deste inquérito evidenciarão as diversas perspetivas sobre as necessidades de investigação, identificadas pelos stakeholders. Estas perspetivas serão apresentadas e discutidas em cada país da ERANID através de Consultas Nacionais complementares (Janeiro 2014) que contarão com a participação dos stakeholders interessados. Com base nos resultados do Inquérito, das Consultas Nacionais e dos documentos das instituições internacionais de referência (EU, OMS, ONU), será preparado um relatório com a síntese do que vierem a ser as prioridades de investigação por país e com a análise das semelhanças e diferenças entre as prioridades entre os diversos países e as instituições internacionais.

 A partir da lista de “necessidades de investigação”, das conclusões dos estudos recentes e tendo, ainda, em conta os estudos em curso na União Europeia, será elaborada conjuntamente a Agenda Estratégica de Investigação da ERANID, que será apresentada e discutida durante a Conferência Internacional de Lisboa, que terá lugar de 19 a 21 de Maio de 2014.

 O outro objetivo da ERANID é financiar projetos de investigação conjuntos (multinacionais e multidisciplinares) sobre as prioridades identificadas, através de orçamento conjunto (resultante da junção dos orçamentos para a investigação sobre drogas dos países participantes). O primeiro concurso público para este efeito deverá ser lançado no final de 2014.

Que tipo de informação se pretende obter?

Este inquérito pretende recolher informação sobre “necessidades de conhecimento”, isto é: questões relacionadas com as drogas com as quais os stakeholders são confrontados nas suas atividades e/ou perguntas específicas a que investigação deverá tentar responder.

 Atendendo à sua experiência e/ou interesse neste campo, solicitamos a sua contribuição neste exercício informando a ERANID sobre as suas necessidades de conhecimento. Pode acontecer que para alguma (s) delas já exista uma resposta; a equipa da ERANID irá diferenciar entre necessidades de informação (necessidades de conhecimento para as quais já existe evidência científica) e lacunas de investigação (necessidades de conhecimento para as quais ainda não existe evidência científica).

 Para além disto, sugere-se que adote uma perspetiva alargada centrando-se não apenas nas suas prioridades de investigação, mas também, em todos os tópicos que considere relevantes, dentro e fora do seu principal domínio/área de interesse e através de todas as dimensões e níveis de análise (do local ao internacional).

 Como pode participar?

O inquérito estará online até ao dia 1 de Dezembro. Pode aceder através da ligação http://questionarios.sicad.min-saude.pt/limesurvey/index.php?sid=17942&lang=pt 


 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013


Portugal tem 2 meses para aplicar lei sobre saúde na função pública

A Comissão Europeia deu dois meses a Portugal para aplicar integralmente a lei comunitária sobre protecção da segurança e da saúde dos trabalhadores ao sector público, ameaçando recorrer para o Tribunal de Justiça da União Europeia findo esse prazo.

O executivo comunitário lembra que a directiva em causa impõe aos Estados-Membros que adoptem medidas para eliminar e reduzir os factores de risco das doenças profissionais e dos acidentes de trabalho, exigindo que os empregadores procedam a uma avaliação dos riscos e que conservem os correspondentes documentos e que, além disso, criem na empresa e/ou no estabelecimento serviços de prevenção e de protecção da segurança e da saúde dos trabalhadores.

"Contudo, Portugal não cumpriu estas obrigações. Além disso, a directiva obriga os Estados-Membros a garantir que os empregadores, os trabalhadores e os representantes dos trabalhadores apliquem as regras", mas "a legislação portuguesa não prevê sanções para as violações das disposições da directiva em relação ao sector público", apontou hoje a Comissão.

Portugal dispõe agora de dois meses para notificar Bruxelas das medidas tomadas para dar plena aplicação à directiva, e, "se tal não acontecer, a Comissão pode decidir instaurar uma acção contra Portugal no Tribunal de Justiça da UE", adverte o executivo comunitário.

Fonte: SOL

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Campanha para a Melhoria das Condições do Trabalho na Indústria do Calçado


 
A ACT vai desenvolver uma Campanha para a Melhoria Contínua das Condições de Trabalho na Indústria do Calçado em parceria com os parceiros sociais setoriais, na qual o SINDEQ - Sindicato Democrático da Energia, Química, Têxtil e Indústrias Diversas, afeto à UGT, foi convidado a participar.
 
 Esta Campanha encontra-se inserida no Plano de Atividades da Autoridade para as Condições do Trabalho - 2013 e 2014 e tem como objetivo estratégico a promoção da melhoria contínua das condições do trabalho na indústria do calçado.

Este Objetivo estratégico consubstancia-se nos seguintes objetivos operacionais:

a) Combater (eliminar/reduzir/controlar) os riscos centrais para a segurança e saúde dos trabalhadores dos setor do calçado com vista à redução da sinistralidade laboral e da incidência de doenças profissionais;

b) Reforçar o nível de cumprimento das prescrições legais relativas à prevenção dos referidos riscos profissionais e das normas técnicas associadas;

c) Contribuir para a melhoria qualitativa e quantitativa da informação disponível para as empresas do setor e seus trabalhadores, acerca dos riscos profissionais inerentes ao processo produtivo e suas condicionantes;

d) Divulgar boas práticas em matéria de prevenção dos riscos profissionais no setor;

e) Promover o reforço da capacidade de intervenção dos parceiros sociais e institucionais do setor no domínio da prevenção de riscos e na melhoria dos níveis de bem-estar no trabalho;
 
f) Melhorar a capacidade de comunicação e de atuação da ACT e as competências dos seus profissionais.
 
O Lançamento desta campanha está previsto para o próximo mês de dezembro, sendo que na altura serão divulgados, neste Blog, todos os materiais de informação e sensibilização que fazem parte da Campanha.

Escritório da OIT Escritório da OIT reúne recursos on-line sobre igualdade de género e trabalho


Na sequência da 19 ª Conferência Internacional de Estaticistas do Trabalho, realizada de 2 a11 de outubro de 2013, o Escritório da OIT em Lisboa, reuniu um conjunto de recursos on-line sobre a igualdade de género e o mundo do trabalho.
 
Estatísticas do trabalho - para promover um conhecimento mais aprofundado sobre a participação de mulheres e homens no trabalho, aceda  aqui - Inglês
 
Violência relacionada com o trabalho, aceda carregando aqui.

Igualdade salarial


Um novo Guia da OIT sobre a igualdade salarial (agora disponível nas 3 línguas)

aceda carregando aqui – Espanhol


aceda carregando aqui- Inglês


aceda carregando aqui – Francês


VIH e SIDA - um novo recurso formativo para profissionais da área jurídica
aceda carregando aqui- Inglês (brevemente em português)

Trabalho doméstico (atualização)

 
Conselho de Administração da OIT analisa os progressos relativamente à situação do trabalho doméstico no mundo, aceda carregando aqui – Espanhol

aceda carregando aqui – Inglês


aceda carregando aqui – Francês


Conheça e consulte as publicações da OIT em língua portuguesa carregando aqui


OMS - Estimativas regionais e mundiais sobre a violência contra as mulheres

aceda carregando aqui – Espanhol


aceda carregando aqui- Francês


aceda carregando aqui - Inglês


 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Uso seguro de produtos químicos no trabalho


 

 
 
Uma nova fonte on-line de informações por parte da Agência Europeia dos Produtos Químicos.

Para coincidir com a Cimeira UE-OSHA locais de trabalho saudável, a Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA) lançou uma nova seção no seu site dedicada aos trabalhadores e seus representantes para a segurança e saúde no trabalho.

 Esta seção é desenvolvida em cooperação com a Confederação dos Sindicatos Europeus e outras organizações interessadas credenciadas pelo ECHA.

 Nesta seção é explicado como REACH e outros  regulamentos podem promover a segurança no trabalho, reduzir a exposição a produtos químicos perigosos e ajudar a prevenir doenças, lesões e acidentes de trabalho. São fornecidos, ainda, exemplos, informações práticas e links úteis para ajudar os trabalhadores a beneficiarem das novidades introduzidas pela legislação dos produtos químicos.

 As páginas da web estão disponíveis em 23 línguas da UE.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Documentário «A Gente / C(us)todians» vence a quinta edição do Prémio Cinematográfico «Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis» em Leipzig


 

O filme «A Gente / C(us)todians foi o vencedor do Prémio Cinematográfico «Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis» 2013, no Festival Internacional de Leipzig de Cinema Documental e Animado (DOK).  

O documentário premiado descreve a vida quotidiana numa prisão brasileira do ponto de vista dos guardas, retratando um ambiente laboral difícil e promovendo o debate sobre os riscos psicossociais presentes no local de trabalho, que será o tema da próxima Campanha «Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis» 2014-2015 da EU-OSHA.

O júri justificou do seguinte modo a atribuição do prémio a este filme: «Perigoso, imprevisível, tenso e incerto, o realizador está tão próximo dos personagens que transmite um verdadeiro sentimento de pertença, a visão de quem está envolvido na luta para gerir um ambiente de trabalho desafiante e potencialmente explosivo. Debatendo-se com uma permanente falta de meios financeiros e humanos, sobrecarregados de trabalho, os guardas vivem «a apagar fogos». À medida que o filme se vai desenrolando, com a sua observação acutilante, o acesso ímpar aos seus personagens, os sons angustiantes e uma paleta de cores condizente com as tonalidades cinzentas do interior da prisão, o protagonista serve-nos de guia, tornando-se o nosso "Anjo da Guarda"».

 
Saiba mais sobre o Filme

 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Número 8 do Boletim de Prevenção de Riscos Profissionais - PRP





 
Já se encontra disponível o número 8 do nosso Boletim PRP sobre Prevenção de Riscos Profissionais
 
Destacamos neste número:


- Ficha Técnica sobre legislação principal de SST;

- Napo para professores e alunos;

- Crise e desemprego faz aumentar o suicídio entre os jovens;

- Dados ACT sobre sinistralidade laboral mortal

- Estudo sobre riscos emergentes no setor da construção civil.

 
Aceda ao Boletim Aqui.

O contributo das ciências sociais para a análise de acidentes maiores: dois modelos em confronto

Por João Areosa

 Destacamos, neste Post, este artigo elaborado pelo investigador João Areosa e cujo prefácio, tomamos a liberdade de parcialmente referir:
 
“ Os acidentes maiores são um problema social relevante, dado que podem afetar alguns pilares importantes das sociedades contemporâneas, como as populações, as infraestruturas ou as próprias organizações ondes estes ocorrem. Este tipo de acidentes surge em organizações de alto risco, onde interagem, entre outros, aspetos de natureza técnica, tecnológica, social e organizacional….”

 
Consulte o Artigo Aqui.

 
Consulte outros artigos publicados por este Perito Aqui.
 
 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Mulheres, homens e condições de trabalho na Europa

Relatório da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho


A redução das disparidades entre homens e mulheres no mercado de trabalho – designadamente no que respeita às taxas de emprego e de desemprego e aos níveis de remuneração – tem sido um dos principais objetivos políticos da União Europeia.

Contudo, apesar dos grandes progressos realizados nos últimos anos, as desigualdades de género ainda são evidentes em domínios como o acesso ao mercado de trabalho, os padrões de emprego e as condições de trabalho a estes associadas.

O presente Relatório debruça-se sobre as diferenças de género em diversas vertentes das condições de trabalho, examinando as diferenças nacionais relevantes, analisando os diversos grupos profissionais de homens e mulheres, e comparando os setores público e privado.

 Aborda também o impacto da crise na segregação dos géneros no emprego e, com base nos resultados do Quinto Inquérito Europeu sobre as Condições de Trabalho (EWCS), realizado em 2010, traça um quadro notável dos homens e mulheres que trabalham atualmente em 34 países europeus.

Consulte o Resumo Executivo Aqui.