Subscribe:

Pages

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Ficha Informativa + Segurança Saúde no Trabalho - abril de 2017


O número de abril da nossa publicação mensal é dedicado à Recolha e Utilização de Dados sobre SST

O tema deste ano do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho dá enfoque à necessidade dos países melhorarem a sua capacidade de recolher e utilizar dados fiáveis sobre Segurança e Saúde no Trabalho, como forma de combater os acidentes de trabalho e as doenças profissionais.



Ferramentas para a Recolha e Uso dos Dados sobre SST


Os materiais incluídos nesta seção fornecem orientações sobre diferentes áreas a considerar para melhorar os sistemas nacionais de registo e notificação, bem como métodos complementares para a recolha de dados sobre segurança e saúde no trabalho (SST) para fins de prevenção.

O Departamento de SST da UGT traduziu esta publicação da OIT, disseminando neste Blog o seu conteúdo.



OIT - Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho - Optimizar a recolha e utilização de dados sobre SST


A Campanha da OIT para o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho de 2017 centra-se na necessidade crítica que os países têm de melhorar a sua capacidade de recolher e utilizar dados fiáveis sobre Segurança e Saúde no Trabalho (SST). 

A Agenda das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável de 2030, aprovada a 25 de Setembro de 2015, inclui um plano global de ação com metas específicas para pôr fim à pobreza, proteger o planeta e assegurar prosperidade a todos. 

Com a sua aprovação, a capacidade de recolher e utilizar dados fiáveis sobre SST tornou-se igualmente indispensável para os países que desejassem honrar o seu compromisso de implementar e reportar sobre algumas das 17 metas da agenda para o desenvolvimento sustentável e seus objetivos.

A Meta nº 8 para o Desenvolvimento Sustentável, em particular, contempla a promoção do “crescimento económico inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho digno para todos” e o seu Objetivo nº 8.8 centra-se na “proteção dos direitos dos trabalhadores e promoção de ambientes de trabalho seguros para todos os trabalhadores, incluindo trabalhadores migrantes (e em particular mulheres migrantes) e trabalhadores precários”.

Para o Objetivo nº 8.8, os países deverão reportar sobre o indicador seguinte: “Índices de frequência de acidentes de trabalho fatais e não-fatais, por género e situação de migrante”. 

Várias Convenções da OIT sobre SST exigem também que os Estados Membros signatários estabeleçam mecanismos de recolha e utilização de dados fiáveis sobre SST para fins preventivos. 

Estes instrumentos da OIT reconhecem que a recolha e utilização de dados fiáveis sobre SST são indispensáveis para a deteção de novos perigos e riscos emergentes, a identificação de setores perigosos e o desenvolvimento de medidas preventivas, bem como a implementação de políticas, sistemas e programas a nível internacional, nacional e empresarial. 

Os dados sobre SST constituem a base para a criação de prioridades e a medição do progresso. A fim de apoiar os Estados Membros na melhoria da sua capacidade de recolha e utilização de dados fiáveis sobre SST, a OIT desenvolveu uma caixa de ferramentas com recursos relevantes e um conjunto de fichas informativas. 

A OIT acolhe com agrado a oportunidade de trabalhar com os Estados Membros, os Parceiros Sociais e outras partes interessadas neste desafio relacionado com os dados sobre SST e de honrar o seu compromisso com a implementação dos objetivos da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 e as suas obrigações ao abrigo das convenções da OIT.

Leia atentamente nos links abaixo os documentos da campanha da OIT para o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho de 2017 


Nota : Tradução dos documentos da OIT são da responsabilidade da UGT.

Ficha Técnica n.º 1 - Boas Práticas para o desenvolvimento e implementação de Sistemas Nacionais de Notificação e Registro

Ficha Técnica n.º 2 -Desafios para a recolha de dados fiáveis sobre SST 

Ficha Técnica n.º 3 - Fontes de dados para otimizar a Recolha e o Uso de Dados de SST 

CES - A Segurança e Saúde de Todos é Importante.



A Segurança e a Saúde de todos os trabalhadores é importante – não só para os trabalhadores mas também para as suas famílias e para os empregadores.

Com mais de 168 mil mortes causadas por acidentes de trabalho e doenças profissionais todos os anos e mais de 3 milhões de acidentes de trabalho relatados (aqueles que resultam em pelo menos 4 dias de ausência ao trabalho), a Segurança e Saúde no Trabalho (SST) é um tema muito sério para todos.

Mas continua a haver trabalhadores e riscos menosprezados no que toca à SST. Consideremos os seguintes factos:

·    Os trabalhadores precários, os trabalhadores das pequenas e médias empresas, e os trabalhadores jovens, migrantes e domésticos correm maior risco que os trabalhadores das empresas maiores. Isto deve-se, em parte, a uma maior ausência de formação, de informação e de representação para a SST, sobretudo em empresas mais pequenas.

·         Cerca de um terço dos trabalhadores da construção encontram-se expostos a substâncias muito perigosas como agentes cancerígenos, mutagénicos e reprotóxicos. De todas as profissões, as da construção civil são as que enfrentam um maior risco de morte prematura. O setor da construção inclui muitas empresas de pequena dimensão, trabalhadores por conta própria, falsos trabalhadores independentes e trabalhadores migrantes.

·         Concentrados em empregos pouco qualificados e de elevado risco, os trabalhadores migrantes são mais afetados por perturbações músculo-esqueléticas, doenças dermatológicas e acidentes de trabalho.

·         Os trabalhadores jovens, com idades entre os 15 e os 24 anos, correm particular risco de sofrer lesões, o que sugere a necessidade de serem criados cursos e formação sobre segurança e saúde.

·    Os cabeleireiros, empresas tradicionalmente pequenas com espaços tradicionalmente reduzidos, representam cerca de 1% de toda a força de trabalho, mas 20% das mulheres afetadas por asma profissional são cabeleireiras.

·         Existe ainda pouco conhecimento acerca dos riscos que as grávidas enfrentam quando expostas a determinadas condições de trabalho (p. ex. exposição a agentes químicos, radiação ionizante, ondas eletromagnéticas, stress, calor excessivo, levantamento de cargas pesadas, ruído, etc.).

A Segurança e Saúde de todos é importante”, afirmou Esther Lynch, Secretária Confederal da Confederação Europeia de Sindicatos (CES).

“Todo o trabalhador tem o direito a um ambiente de trabalho seguro e saudável e nenhum deveria ter que optar entre o emprego e a saúde.”

“Uma das melhores coisas que um trabalhador pode fazer para obter mais informação sobre os riscos para a sua segurança e saúde é filiar-se num sindicato.”

Os sindicatos trabalham para garantir que as regras europeias de segurança e saúde, que responsabilizam os empregadores pela prevenção sistemática de todos os riscos para todos os trabalhadores, são cumpridas. Os sindicatos continuam também a fazer pressão junto das instituições nacionais e europeias para que estas tomem mais medidas.

“Os sindicatos continuarão a lutar por uma melhor proteção contra a exposição a substâncias cancerígenas”, disse Lynch. “Estamos também a apelar à criação de regulamentos que combatam as dores lombares, cervicais e nos cotovelos.”

A UE deveria encorajar os Estados Membros a aumentar o número de recursos humanos disponíveis de modo a que os seus serviços de inspeção do trabalho cumprissem o mínimo estabelecido pela OIT de um inspetor por cada 10 mil trabalhadores.

Para estatísticas sobre acidentes mortais e não mortais, aceda à informação aqui.

Tradução baseada no documento oficial da CES.


Campanha da OIT para o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho de 2017

A Campanha da OIT para o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho de 2017 centra-se na necessidade crítica que os países têm de melhorar a sua capacidade de recolher e utilizar dados fiáveis sobre Segurança e Saúde no Trabalho (SST).

A Agenda das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável de 2030, aprovada a 25 de Setembro de 2015, inclui um plano global de ação com metas específicas para pôr fim à pobreza, proteger o planeta e assegurar prosperidade a todos.

Com a sua aprovação, a capacidade de recolher e utilizar dados fiáveis sobre SST tornou-se igualmente indispensável para os países que desejassem honrar o seu compromisso de implementar e reportar sobre algumas das 17 metas da agenda para o desenvolvimento sustentável e seus objetivos.

A Meta nº 8 para o Desenvolvimento Sustentável, em particular, contempla a promoção do “crescimento económico inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho digno para todos” e o seu Objetivo nº 8.8 centra-se na “proteção dos direitos dos trabalhadores e promoção de ambientes de trabalho seguros para todos os trabalhadores, incluindo trabalhadores migrantes (e em particular mulheres migrantes) e trabalhadores precários”. Para o Objetivo nº 8.8, os países deverão reportar sobre o indicador seguinte: “Índices de frequência de acidentes de trabalho fatais e não-fatais, por género e situação de migrante”.

Várias Convenções da OIT sobre SST exigem também que os Estados Membros signatários estabeleçam mecanismos de recolha e utilização de dados fiáveis sobre SST para fins preventivos.

 Estes instrumentos da OIT reconhecem que a recolha e utilização de dados fiáveis sobre SST são indispensáveis para a deteção de novos perigos e riscos emergentes, a identificação de setores perigosos e o desenvolvimento de medidas preventivas, bem como a implementação de políticas, sistemas e programas a nível internacional, nacional e empresarial. Os dados sobre SST constituem a base para a criação de prioridades e a medição do progresso. A fim de apoiar os Estados Membros na melhoria da sua capacidade de recolha e utilização de dados fiáveis sobre SST, a OIT desenvolveu uma caixa de ferramentas com recursos relevantes e um conjunto de fichas informativas.

A OIT acolhe com agrado a oportunidade de trabalhar com os Estados Membros, os Parceiros Sociais e outras partes interessadas neste desafio relacionado com os dados sobre SST e de honrar o seu compromisso com a implementação dos objetivos da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 e as suas obrigações ao abrigo das convenções da OIT.


OSHA - Celebremos juntos o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho em 28 de abril!





«Otimizar a recolha e utilização dos dados relativos à segurança e saúde no trabalho (SST)» é o tema do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho  deste ano, proposto pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) no intuito de sensibilizar para a SST.

Nesta data, comemora-se também o Dia Internacional em Memória dos Trabalhadores , enquanto oportunidade de relembrar que todos os trabalhadores têm o direito a condições de trabalho seguras e saudáveis.

Este ano, a EU-OSHA contribui para o Dia Mundial da SST a nível local unindo forças com o Metro de Bilbau , realizando uma campanha pouco habitual. A iniciativa promove a sensibilização para a segurança e saúde no trabalho entre os utentes do metro de Bilbau, de forma divertida, com a ajuda de Napo e dos seus colegas de trabalho. Napo é o herói de animação que explica a segurança e saúde no trabalho com um sorriso.



Alerta direitos na SST


Alerta direitos SST


Sabia que...


quinta-feira, 27 de abril de 2017

Parceiros sociais europeus com acordo-quadro sobre envelhecimento ativo e uma abordagem intergeracional


Os parceiros sociais europeus BusinessEurope, UEAPME, CEEP e CES (e o comité de ligação EUROCADRES/CEC) concordaram em negociar um acordo-quadro autónomo sobre o envelhecimento ativo e uma abordagem intergeracional. 

O acordo visa assegurar um ambiente de trabalho seguro, saudável e produtivo que permita aos trabalhadores de todas as idades permanecer ao serviço até à idade de reforma legal.

Destina-se a facilitar a transferência do conhecimento e experiência entre gerações no local de trabalho, tendo em conta as realidades variáveis da demografia nacional e do mercado de trabalho.

Descarregue o acordo-quadro aqui.


Relatório conjunto da OIT / Eurofound salienta efeitos positivos e adversos do teletrabalho


No passado dia 16 de Fevereiro, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e do Trabalho (Eurofound) publicaram um relatório conjunto sobre os benefícios e as desvantagens do teletrabalho. 

Intitulado “Trabalhar a qualquer hora e em qualquer lugar: os efeitos sobre o mundo do trabalho”, o estudo analisa o impacto que as tecnologias digitais usadas a partir de casa para efeitos de trabalho têm sobre a saúde dos trabalhadores de 15 países, incluindo 10 Estados-Membros.


Aceda ao relatório aqui.

OIT: Segurança e Saúde dos Trabalhadores firmemente inserida na Agenda para o Desenvolvimento Sustentável



“A Organização Internacional do Trabalho procura sensibilizar o mundo para as dimensões e consequências das doenças e danos pessoais causados pelo trabalho, de modo a assegurar que a segurança e saúde de todos os trabalhadores seja firmemente inserida na Agenda para o Desenvolvimento Sustentável e apoiar uma ação sustentável sobre a SST a todos os níveis”, disse Nancy Leppink, Chefe do Departamento da Administração e Inspeção Laboral e da Segurança e Saúde no Trabalho da OIT.

No Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho deste ano (28 de Abril), a OIT destaca a necessidade crítica dos países em melhorar a sua capacidade de recolher e usar dados fiáveis sobre segurança e saúde no trabalho (SST). A recolha deste tipo de dados é fundamental quer para o bom funcionamento dos sistemas de SST a nível nacional e empresarial, quer para a deteção de novos perigos e riscos emergentes, a medição da exposição dos trabalhadores a determinados perigos, o desenvolvimento de medidas preventivas e a implementação de políticas, sistemas e programas, além de ser indispensável para o cumprimento do compromisso com a Meta nº 8 da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável, “crescimento económico inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho digno para todos”.


Consulte o artigo original aqui.

CSI apela à repressão do comércio do amianto




A Confederação Sindical Internacional (CSI) apelou a uma ação internacional que ponha fim à comercialização do amianto crisotila, uma forma tóxica do mineral que continua a ser exportada, inclusive para países em desenvolvimento. Sharan Burrow, Secretária-Geral da CSI, considera que “o amianto, incluindo o crisotila, é um dos maiores assassinos industriais de todos os tempos. 

Dezenas de milhares de pessoas morrem todos os anos por exposição a esta substância e o que é escandaloso é que mais de cem milhões de pessoas continuam expostas ao amianto crisotila. Há que incluí-lo na lista de Roterdão a fim de proteger aqueles que, sobretudo nos países em desenvolvimento, estão cada vez mais expostos a este agente.”



Saiba mais aqui.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Novo artigo sobre a implementação da Visão Zero Acidentes em 27 empresas europeias




Um novo artigo analisa a importância do compromisso, comunicação, cultura e aprendizagem para a implementação da Visão Zero Acidentes na Europa. O documento apresenta conclusões de um estudo multinacional envolvendo 27 empresas que adotaram uma “Visão Zero Acidentes” (VZA). 

A VZA tem como ambição a prevenção de todos os acidentes e este artigo debruça-se sobre como as empresas implementam a VZA através do compromisso, da comunicação de segurança, da cultura de segurança e da aprendizagem sobre segurança.


Consulte o artigo aqui.


CSI apela à repressão do comércio do amianto


A Confederação Sindical Internacional (CSI) apelou a uma ação internacional que ponha fim à comercialização do amianto crisotila, uma forma tóxica do mineral que continua a ser exportada, inclusive para países em desenvolvimento. Sharan Burrow, Secretária-Geral da CSI, considera que “o amianto, incluindo o crisotila, é um dos maiores assassinos industriais de todos os tempos. 

Dezenas de milhares de pessoas morrem todos os anos por exposição a esta substância e o que é escandaloso é que mais de cem milhões de pessoas continuam expostas ao amianto crisotila.

Há que incluí-lo na lista de Roterdão a fim de proteger aqueles que, sobretudo nos países em desenvolvimento, estão cada vez mais expostos a este agente.”


Saiba mais aqui.


quinta-feira, 13 de abril de 2017

Bélgica: Empregador do setor público censurado por não reagir a assédio no trabalho



Segundo uma decisão tomada pelo Tribunal do Trabalho de Bruxelas em Outubro de 2016, a Bruxelles-Propreté, agência do setor público responsável pelos serviços de limpeza e recolha de resíduos na região de Bruxelas, agiu ilegalmente ao não tomar quaisquer medidas para pôr fim ao assédio psicológico relatado pelos seus trabalhadores.


Leia mais aqui.

Relatório conjunto da OIT / Eurofound salienta efeitos positivos e adversos do teletrabalho



No passado dia 16 de Fevereiro, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e do Trabalho (Eurofound) publicaram um relatório conjunto sobre os benefícios e as desvantagens do teletrabalho. Intitulado “Trabalhar a qualquer hora e em qualquer lugar: os efeitos sobre o mundo do trabalho”, o estudo analisa o impacto que as tecnologias digitais usadas a partir de casa para efeitos de trabalho têm sobre a saúde dos trabalhadores de 15 países, incluindo 10 Estados-Membros.


Aceda ao relatório aqui.

ECHA adota plano de ação evolutivo comunitário para avaliação de 22 substâncias perigosas


Ao longo dos próximos três anos, 22 Estados-Membros irão avaliar 115 substâncias, das quais 22 foram recentemente selecionadas e 93 foram escolhidas anteriormente. Os Estados-Membros têm, a partir da data de adoção, 12 meses para avaliar as 22 substâncias especificadas para 2017.

Saiba mais aqui.


quarta-feira, 12 de abril de 2017

Alerta direitos na SST


Sabia que...


Parceiros sociais europeus com acordo-quadro sobre envelhecimento ativo e uma abordagem intergeracional


Os parceiros sociais europeus BusinessEurope, UEAPME, CEEP e CES (e o comité de ligação EUROCADRES/CEC) concordaram em negociar um acordo-quadro autónomo sobre o envelhecimento ativo e uma abordagem intergeracional. O acordo visa assegurar um ambiente de trabalho seguro, saudável e produtivo que permita aos trabalhadores de todas as idades permanecer ao serviço até à idade de reforma legal. Destina-se a facilitar a transferência do conhecimento e experiência entre gerações no local de trabalho, tendo em conta as realidades variáveis da demografia nacional e do mercado de trabalho.


Descarregue o acordo-quadro aqui.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

ACT apresentou Inquérito às Condições de Trabalho


A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) apresentou no passado dia 7 de abril, no Centro Cultural Casapiano, em Belém, o Inquéritos às Condições de Trabalho em Portugal Continental, realizado pelo CESIS- Centro de Estudos para a Intervenção Social e promovido pela ACT.

Nesta sessão foram apresentados os resultados dos questionários aplicados as entidades empregadoras e aos trabalhadores.

O inquérito às entidades empregadoras revela que mais de um quinto das 1004 entidades empregadoras inquiridas indica que nelas se realizam atividades ou trabalhos de risco elevado, das quais se destacam o trabalho em obras de construção (11,4%) e trabalhos em altura (10,7%).

Este estudo revela também que aproximadamente 44% das entidades empregadoras referem dispor de um programa de promoção e vigilância da saúde. Destas, uma ampla maioria (88,5%) faz exames periódicos (anuais ou bianuais) e mais de metade faz exames de admissão (52,3%).

Os dados referentes ao inquérito realizado aos trabalhadores revela que a maior parte dos/as trabalhadores/as mantém boas relações no trabalho.

Cerca de 81% afirmam concordar com a frase ‘tenho muito bons amigos e/ou boas amigas no trabalho’. Por outro lado, 72,6% dizem sentir-se ‘em casa’ na organização onde trabalham.

De um modo geral, o inquérito mostra que a grande maioria das pessoas inquiridas (89,9%) sente-se satisfeita com o seu trabalho, não havendo diferenças, a este nível, entre mulheres e homens.

Este inquérito refere, também, que para 18,9% das mulheres, e 18% dos homens inquiridas/o o horário de trabalho não se adapta aos compromissos familiares, pessoais ou sociais que têm fora da atividade profissional.


Consulte aqui os Inquéritos às Condições de Trabalho em Portugal Continental.


Projeto MIND SAFETY – safety matters!



ACT, em parceria com várias entidades nacionais e internacionais, viu aprovado projeto no âmbito do Programa ERASMUS + Educação e Formação.

A Autoridade para as Condições do Trabalho, em parceria com várias entidades nacionais e internacionais e com o apoio da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, viu aprovada a sua candidatura ao Programa ERASMUS + Educação e Formação, enquanto coordenadora de um projeto transnacional com a duração de 3 anos.

O projeto em causa, intitulado «MIND SAFETY - SAFETY MATTERS», tem como objetivo contribuir para a promoção de uma cultura de segurança e bem-estar através de práticas inovadoras, bem como pelo desenvolvimento de competências de ensino dos professores destas matérias.

Entre as entidades parceiras da ACT contam-se a Universidade de Aveiro, a Associação para a Formação Tecnológica e Profissional da Beira Interior - AFTEBI, a Universidade de Delft - Holanda, a Universidade de Girona – Espanha, os institutos Institutul National de Cercetare-Dezvoltare pentru Protectia Muncii Alexandru Darabont - INCDPM – Roménia e Occupational Safety Research Institute - OSRI – República Checa.

Este projeto insere-se na Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2015-2020, nomeadamente nas medidas 1 e 2 do objetivo 1 – “Desenvolver e implementar políticas públicas de segurança e saúde no trabalho”, que corresponde ao objetivo estratégico 1 da mesma.

Aceda ao cronograma e atividades Aqui.



Ferramentas OiRA de avaliação de riscos no site da ACT





Encontram-se disponíveis no site da ACT todas as ferramentas de avaliação de riscos elaboradas até ao momento.

Estas ferramentas de avaliação de riscos são interativas, gratuitas e podem ser utilizadas on line por todos os profissionais do setor que pretendam avaliar os riscos no seu local de trabalho.

O relatório final da avaliação de riscos, impresso a partir das ferramentas, deverá ser assinado pelo técnico ou técnico superior de segurança do trabalho, ou pelo empregador ou trabalhador designado (no caso do estabelecimento ou conjunto de estabelecimentos distanciados até 50km do de maior dimensão, que empregar no máximo 9 trabalhadores).

Os instrumentos de avaliação de riscos disponibilizados permitem assegurar o cumprimento da lei, não dispensando no entanto, sempre que outros riscos sejam identificados e que não constem nas ferramentas, a sua integração na avaliação de riscos global.

As ferramentas disponibilizadas não têm carácter obrigatório, constituindo apenas um instrumento de avaliação de riscos opcional.

As ferramentas também podem ser acedidas através de aplicação móvel.



quinta-feira, 6 de abril de 2017

Acidentes de trabalho graves de mais


Em 12 anos, morreram 20 pessoas em 13 acidentes provocados por esta atividade.

No decorrer do grave acidente de trabalho ocorrido em Lamego, divulgamos neste Blog uma peça jornalística publicada no Jornal Público.

“O longo e histórico registo de acidentes de trabalho mortais e graves em Portugal traça um cadastro que diz com muito detalhe onde, quando, como e, sobretudo, a quem mais costumam acontecer: dentro de instalações, numa zona industrial ou num estaleiro; são homens de nacionalidade portuguesa, entre os 35 e os 54 anos; trabalhadores não qualificados e operários, artífices e trabalhadores similares; são pequenas empresas de entre 10 a 49 trabalhadores, com contrato de trabalho sem termo; encontram-se normalmente na indústria transformadora e construção. Mostra também que são mais frequentes no mês de Janeiro, no início da semana, e nos distritos do Porto e Lisboa. Não cumprindo todos os critérios, o acidente de Avões, no concelho de Lamego encaixa nos mais importantes.”


“Colocar óculos de género para compreender as condições de trabalho”



O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT efetuou a tradução de um artigo, da autoria de Laurent Vogel, do Instituto Sindical Europeu (ETUI) que chama a atenção para a questão da igualdade de género e da luta pela saúde no trabalho de modo a assegurar o acesso de homens e mulheres a todos os trabalhos com condições compatíveis com a sua saúde.


(Nota: Tradução da responsabilidade da UGT)

UGT solidária com familiares das vítimas do acidente em Lamego


2017-04-06

O Secretário-geral da UGT, Carlos Silva, endereçou as suas mais sentidas condolências aos familiares das vítimas do acidente de pirotecnia em Avões, concelho de Lamego, tendo transmitido esta mensagem na pessoa do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Dr. Francisco Lopes.

Leia abaixo a mensagem do Secretário-geral da UGT 

"Caro Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Dr. Francisco Lopes

Estimado Amigo,

É com o mais profundo pesar que lhe venho transmitir os votos da UGT, União Geral de Trabalhadores, pelo infausto acidente ocorrido em Avões, no seu concelho, que causou tantas vítimas entre trabalhadores da empresas de pirotecnia.
Sendo triste, é dramático que envolva tantos membros da mesma família.
Mas acima de tudo, expresso-lhe o sentimento de uma organização que defende e representa trabalhadores, que no seu dia-a-dia se limitam a ganhar o seu sustento e o das suas famílias, tantas vezes em condições difíceis.
A essa família de gente de trabalho que, durante a sua atividade laboral, foi vitimada por acidente tão gravoso e que ceifou tantas vidas, queira por favor aceitar a expressão sentida das nossas condolências, em nome de todos os Órgãos nacionais da UGT, dos nossos sindicatos e Uniões e de todos os trabalhadores portugueses.
Os nossos pensamentos e orações estão com as famílias e convosco, que sei que acompanharão e apoiarão os que perderam os seus entes queridos.
A UGT fica ao seu dispor para o que julgar por conveniente nesta hora magoada e de aflição.
Com elevada estima e consideração pessoal e Institucional, reitero os meus votos de Profundo Pesar a Lamego e à famílias enlutadas.

Carlos Silva

Secretário Geral da UGT"

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Enfermeiras que fazem turnos do final da tarde e da noite com maior risco de mortalidade



De acordo com um estudo publicado na edição de Março do Jornal Escandinavo do Trabalho, Ambiente e Saúde, as mulheres que trabalham nos turnos da noite e do final da tarde apresentam um maior risco de mortalidade quando comparadas com pessoas que trabalham durante o dia.

O estudo em causa pode ser descarregado aqui.


Tribunal belga condena finalmente a Eternit


No passado dia 28 de Março, o Tribunal de Recurso de Bruxelas manteve a sentença dada sobre a Eternit em 2011. 

O tribunal belga considerou que a empresa não possuía medidas de segurança suficientes para proteger os seus trabalhadores e os vizinhos da fábrica, mesmo sabendo desde a década de 1970 que o amianto é uma substância altamente cancerígena.

Leia a notícia completa aqui.

O trabalho é bom para a sua saúde? Apenas um em cada quatro franceses crê que sim


No passado dia 16 de Março, a confederação sindical francesa CFDT (Confédération Française Démocratique du Travail) publicou as conclusões iniciais de um inquérito online abrangente sobre o trabalho. 

Apenas um quarto dos inquiridos considera que o seu trabalho é “bom” para a sua saúde.

Consulte o inquérito (em francês) aqui.