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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

A saúde dos trabalhadores em números - 2016




Prefácio

“A saúde dos produtores, na sua evolução histórica, sempre esteve ligada ao valor produtivo do trabalho humano e às condições em que este tem vindo a ser exercido. O trabalho é a fonte da vida e a ele se deve, em primeiro lugar, a evolução e diferenciação da espécie humana. Pelo trabalho, inicialmente como atividade humana de sobrevivência, depois como trabalho de escravo sem direitos, do trabalho dos servos da gleba já diretamente interessado nos resultados da produção e, mais tarde, pelo trabalho assalariado do capitalismo contemporâneo, se construiu a nossa sociedade de hoje. Mas se o trabalho é a fonte da vida as más condições em que é exercido são as desgraças das nossas gentes como diria o Mestre Gil Vicente.

É das «desgraças» relacionadas com o trabalho que fala este excelente relatório sobre o Trabalho e a Saúde que mostra claramente o enfoque dominante nesta relação entre trabalho e a saúde dos produtores. Releva assim esta relação causal complexa mas evidente entre os fatores de risco profissional e o vasto leque de danos para a saúde resultantes dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais e de outras doenças relacionadas com o trabalho. Ao colocar ênfase neste paradigma causa efeito os autores do Relatório pretendem chegar a um diagnóstico de situação para intervir lá na causa das coisas para melhorar a situação de saúde dos trabalhadores tendo em conta os êxitos, que outros mais avançados que nós, já alcançaram.

O Relatório não se limita a um repositório de dados e informações sobre a saúde/doença dos trabalhadores. Vai mais longe ao enquadrar toda a informação num contexto socioeconómico alargado ele próprio influenciador das relações trabalho saúde. Assim é relevante a compartimentação nos três objetivos específicos; o contexto socio-laboral da estrutura produtiva e do mercado de trabalho; as condições de trabalho nacionais e a sua comparação internacional; os problemas de saúde relacionados com o trabalho. A recolha e tratamento de dados disponíveis mostra um grande rigor e atualidade tanto mais de realçar quanto é sabido das dificuldades de acesso às fontes primárias e à falta de estudos e estatísticas regulares sobres estes temas.

É feita uma boa e sintética atualização da estrutura empresarial e da demografia laboral nacional. A análise das condições de trabalho baseia-se nos dados do 5º inquérito europeu e é reveladora, em geral, do nosso atraso.

Nas consequências para a saúde o próprio inquérito europeu dá um contributo, complementado por dados nacionais sobre lesões por acidentes de trabalho e doenças profissionais e desta forma analisados e divulgados em primeira mão.
Trata-se pois de um documento eminentemente prático de grande interesse para analisar e compreender a situação nacional e suportar com mais precisão e acutilância as necessárias políticas nacionais de Saúde Ocupacional.

Carlos da Silva Santos (Coordenador do Programa Nacional de Saúde Ocupacional 2013-2017).”





Artigo “Atualidade das Políticas da Saúde dos Trabalhadores”



Foi publicado na Revista Segurança de Março/Abril de 2017 (n.º 237), o artigo intitulado “Atualidade das Políticas da Saúde dos Trabalhadores” da autoria de Carlos Silva Santos, o qual divulgamos neste Blog.



Relatório DGS - Organização e funcionamento dos Serviços de Saúde e Segurança do Trabalho nas Câmaras Municipais de Portugal Continental PNSOC 2013/2017


O presente Relatório tem por objetivo apresentar os resultados de organização e funcionamento dos Serviços de Saúde e Segurança do Trabalho (SSST) das Câmaras Municipais de Portugal Continental obtidos através do questionário on-line (disponível no microsite de Saúde Ocupacional da Direção-Geral da Saúde) e relativos ao ano 2015, “ano de referência” de toda a análise efetuada.

Alguns resultados:

- Das Câmaras Municipais que responderam ao questionário (185 Câmaras Municipais) 84,3% referiram ter organizado o domínio de Saúde do Trabalho  para os respetivos trabalhadores, verificando-se que a organização mais antiga remonta o ano 1983.

- Relativamente ao domínio da Segurança do Trabalho, constata-se que 79,5% das Câmaras Municipais respondentes têm organizado este domínio, verificando-se que a mais antiga organização de Segurança do Trabalho data de 1990.

- Regista-se uma recente organização do Serviço de Segurança do Trabalho em algumas Câmaras Municipais: 11 indicam que este Serviço foi organizado em 2015 e 5 no ano 2016.

- Das Câmaras Municipais que responderam ao Questionário e que indicaram ter o Serviço de Saúde do Trabalho organizado (156 Câmaras), independentemente se têm ou não organizado o Serviço de Segurança do Trabalho, 89,7% optam pela modalidade Serviço Externo, 7,0% por Serviço Interno e 1,9% por Serviço Comum.

- No que se refere ao Serviço de Segurança do Trabalho (147 Câmaras), independentemente se têm ou não organizado o Serviço de Saúde do Trabalho, constata-se que: 54,4% por Serviço Interno, 41,5% das Câmaras Municipais optam pela modalidade Serviço Externo e 2,0% por Serviço Comum .

- Do total das Câmaras Municipais respondentes (185 Câmaras ) cerca de 47% (87 Câmaras) indica que organiza os Serviços de Saúde do Trabalho e de Segurança do Trabalho de forma conjunta; 33% de forma separada (61 Câmaras); e 20% (37 Câmaras) não responde se os Serviços de Saúde do Trabalho e de Segurança do Trabalho são organizados de forma “conjunta” ou “separada”.







uia sobre vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a agentes químicos cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução



No âmbito do “Programa Nacional de Saúde Ocupacional: 2.º Ciclo – 2013/2017”, da Direção-Geral da Saúde, foi publicado o Guia Técnico n.º 2 "Vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a agentes químicos cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução”, que se encontra em discussão pública até dia 15 de janeiro de 2018.

Foi também colocado em discussão pública a “Ficha de Avaliação integrada de Risco Profissional a agentes químicos cancerígenos, mutagénicos e tóxicos para a reprodução” de apoio e suporte à implementação do Guia Técnico "Vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a agentes químicos cancerígenos, mutagénicos ou tóxicos para a reprodução .

Estes documentos podem também ser consultados no microsite da Saúde Ocupacional, da Direção-Geral da Saúde.

Todos os contributos à discussão do Guia Técnico e da Ficha de Avaliação deverão ser enviados para o seguinte e-mail: saudetrabalho@dgs.min-saude.pt, indicando no assunto "Discussão Pública - Guia Técnico n.º 2".


Saiba mais Aqui


Aceda ao Guia Aqui.







Taxa de mortalidade anual global devido a doenças provocadas pelo amianto – Últimas previsões


Um estudo comparativo desenvolvido por uma equipa de investigadores liderada por Jukka Takala procurou estabelecer previsões verificáveis da taxa de mortalidade devido a doenças provocadas pelo amianto e foi publicado no Jornal Central Europeu de Medicina Profissional e Ambiental. 

Os resultados sugerem que a taxa de mortalidade anual global é efetivamente muito mais alta do que se supunha.


Descarregue o estudo aqui.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Plano de Ação SafeYouth@Work promove SST dos jovens trabalhadores


O Plano de Ação SafeYouth@Work procura formas cada vez mais inovadoras de reduzir a elevada taxa de ocorrência de lesões entre os trabalhadores jovens e de alicerçar uma cultura de prevenção assente na segurança e saúde no trabalho (SST). 

As estatísticas mostram que as pessoas com idades entre os 18 e os 24 anos têm uma maior tendência para sofrer acidentes graves no trabalho do que as mais velhas. Podem ainda estar expostas a condições de trabalho deficientes que conduzam ao aparecimento de doenças profissionais enquanto ainda são jovens ou numa fase mais avançada das suas vidas.


Visite aqui a página do Plano de Ação SafeYouth@Work.

EU-OSHA organiza “workshop” para peritos dedicada a e-ferramentas para substâncias perigosas


Existe carência de ferramentas simples e de elevada qualidade para a gestão de substâncias perigosas, que poderão funcionar como uma ferramenta de prevenção, mas também como um veículo para a sensibilização, promoção e educação. 

Um grupo de organizações e instituições europeias peritas em segurança e saúde no trabalho (SST) reuniu numa “workshop” em Bilbau no passado mês de setembro para discutir os principais desafios relacionados com o desenvolvimento e manutenção de e-ferramentas dedicadas às substâncias perigosas. 

Os especialistas discutiram também uma variedade de temas como orientações para a promoção e disseminação, dificuldades em abordar empresas, apoio na formação, adaptação técnica e linguística, entre outros.


Veja aqui um sumário online do seminário.

Segurança e saúde nas micro e pequenas empresas da UE: das políticas à prática – descrição de bons exemplos


Este relatório publicado pela EU-OSHA apresenta uma seleção de estudos de caso de esforços bem sucedidos no sentido de ajudar as micro e pequenas empresas (MPEs) a melhorar a sua segurança e saúde no trabalho (SST). Os mais de 40 exemplos inspiradores de 12 Estados-membros encontram-se agrupados por temas como as estratégias multi-dimensionais e as iniciativas de intermediários não ligados à SST. 

O objetivo é demonstrar que, ao passo que as MPEs têm dificuldade em gerir a SST, as iniciativas para melhorar a sua SST podem ser bem sucedidas e transferíveis para diferentes países e setores. 

Através da recolha e análise destes estudos de caso, o relatório visa responder à questão fundamental “o que funciona, para quem e em que circunstâncias?”.


Descarregue o relatório aqui.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Avaliação dos riscos em linha – veja o novo vídeo de Napo


  
Napo  embarca na missão de convencer o seu chefe a realizar uma avaliação dos riscos. Juntos identificam e avaliam os riscos para a segurança e saúde no trabalho e tomam as medidas preventivas adequadas.

Seguindo o exemplo de Napo, e utilizando o instrumento interativo em linha de avaliação de riscos - OiRA , as micro e pequenas empresas podem começar a gerir os riscos para a segurança e saúde. Cerca de 120 ferramentas OiRA encontram-se já disponíveis para utilização. 

São adaptadas a 60 setores de atividade e profissões e podem ser utilizadas pelo menos em 15 países. Muitas mais estão a ser desenvolvidas.

Junte-se ao Napo e faça já a sua avaliação de riscos em linha!






Realize uma avaliação de riscos com o novo vídeo OiRA


O vídeo «Risk assessment with OiRA in 4 steps» concebido no âmbito do projeto Instrumento Interativo de Avaliação de Riscos em linha (OiRA) foi divulgado em inglês, com legendas. Tendo por base o infográfico «Risk assessment with OiRA in 4 steps», o vídeo destaca a avaliação de riscos enquanto pedra angular da abordagem europeia de prevenção dos acidentes de trabalho, das doenças profissionais e do absentismo por doença no local de trabalho.

Ilustra igualmente como é fácil para as empresas gerir a segurança e saúde no trabalho (SST) com as ferramentas OiRA, mostrando aos espetadores como realizar um teste de avaliação de riscos específicos por setor de forma fácil e flexível através do sítio Web do OiRA.






Novembro - 5 pessoas morrem a trabalhar


GEP - dados estatísticos 2015



O Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) divulgou recentemente os dados apurados em 2015 relativamente a sinistralidade laboral.

À semelhança do ano de 2014, também este ano foram incluídos os acidentes ocorridos na administração pública.

Os dados estatísticos apresentados pelo GEP servem de referência ao objetivo de redução dos acidentes de trabalho até 2020 previsto na Estratégia Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho.

Os dados estatísticos apresentados pelo GEP servem de referência ao objetivo de redução dos acidentes de trabalho até 2020 previsto na Estratégia Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho.

Em 2015 registaram-se 208.457 acidentes de trabalho, dos quais 161 tiveram como consequência a morte do sinistrado. Assim, e à semelhança de 2014, registou-se um novo aumento no número total de acidentes e no número de dias de trabalho perdidos, voltando a contrariar uma tendência decrescente que já se vinha a registar desde 2009.

No entanto, a média de dias de trabalho perdidos por acidente de trabalho não mortal registou um ligeiro decréscimo face ao ano anterior. Em relação aos acidentes de trabalho com consequência mortal, registou-se mais uma morte que em 2014, mas a sua taxa de incidência sofreu um decréscimo (Quadro 1).





Alerta Direitos na SST

Foto de UGT Portugal.

Sabia que...

Foto de UGT Portugal.

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Foto de UGT Portugal.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Saúde Mental no Trabalho


O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho efetuou a tradução de um artigo publicado no OSHwiki, uma plataforma online baseada na Wikipédia e que visa a partilha de informação sobre as questões de segurança e saúde dos trabalhadores.

"As conclusões do 5º Inquérito Europeu sobre as Condições de Trabalho apuraram que um em cada cinco trabalhadores europeus reportaram um deficiente bem-estar mental. Utilizar o local de trabalho como palco para promover uma boa saúde mental não só ajuda a proteger a saúde e bem-estar mental do trabalhador como também faz sentido do ponto de vista empresarial. 

Este artigo visa fornecer ao leitor uma análise dos custos, das causas e das consequências da falta de saúde mental no trabalho, bem como oferecer um comentário bem-informado sobre os métodos e práticas a desenvolver para promover locais de trabalho psicologicamente seguros e saudáveis.”

Leia atentamente o artigo no link abaixo.

Alerta Direitos SST

Foto de UGT Portugal.

Alerta Direitos SST

Foto de UGT Portugal.

Sabia que...

Foto de UGT Portugal.

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Foto de UGT Portugal.

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Alerta Direitos na SST

Foto de UGT Portugal.

Como os sindicatos promovem o trabalho digno para pessoas com incapacidades



A propósito do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, o Departamento da OIT para as Atividades dos Trabalhadores (ACTRAV) publicou um relatório que destaca a ação dos sindicatos efetuada no sentido de promover um trabalho digno para pessoas com incapacidades. 

A ACTRAV falou com o ponto focal do departamento na área da incapacidade no trabalho, Nezam Qahoush, acerca dos desafios que as pessoas com deficiência enfrentam no mundo do trabalho e do papel dos sindicatos na promoção de um trabalho digno para elas.



Leia a entrevista aqui e descarregue o relatório aqui.

Artigo OSHwiki em destaque: Antropometria




A antropometria é a ciência da medição do corpo humano. Pode ser aplicada à segurança e saúde no trabalho de modo a assegurar que os trabalhadores tenham espaço suficiente para realizar as suas tarefas, acesso ao equipamento, ferramentas e controlos necessários, que as barreiras de proteção os mantenham efetivamente livres de perigo e que as posturas de trabalho possam ser otimizadas para cada pessoa. 

Por exemplo, quando uma determinada ferramenta é concebida para a população de um determinado país, pode não ser adequada quando vendida ou usada noutro país com uma população diferente.


Leia o artigo completo aqui

TUC: Os equipamentos de proteção individual e as mulheres



Um guia para os Representantes Sindicais assegurarem que os EPIs se adequam às mulheres.

Este guia é da autoria dos TUC (Trades Union Congress), cuja tradução para português é da exclusiva responsabilidade da UGT.

“Existem diversos regulamentos dedicados aos equipamentos de proteção individual (EPIs). Os Regulamentos sobre Equipamentos de Proteção Individuais de 2002 e os Regulamentos sobre Equipamentos de Proteção Individual no Trabalho de 1992 (com respetivas alterações) oferecem osprincipais requisitos. Estes atribuem ao empregador a obrigação de disponibilizar EPIs junto dos trabalhadores de forma gratuita, bem como de mantê-los, caso seja necessário proteger os trabalhadores contra perigos para a sua segurança ou saúde. Outros regulamentos especiais abrangem substâncias perigosas(incluindo o chumbo e o amianto) mas também o ruído e a radiação.”



ETUI - Trabalho e Saúde: Como uns são mais iguais do que outros



O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT efectuou a tradução de um artigo, da autoria de Laurent Vogel, do Instituto Sindical Europeu (ETUI) que chama a atenção para as desigualdades sociais na saúde estão a aumentar na maioria dos países europeus.




ETUI - Observatório Europeu para os Nanomateriais: Uma visão construtiva



O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT efectuou a tradução de um documento, da autoria de Aída Ponce Del Castillo e Hildo Krop, investigadora na Unidade de Prospetiva do Instituto Sindical Europeu (Bruxelas), e Diretor do Krop- Consult em Utrecht (Holanda), respectivamente.

Esta síntese sobre políticas fornece informação sobre o Observatório Europeu para os Nanomateriais, a forma como está a ser desenvolvido, as suas limitações e a razão pela qual esta não é uma opção ideal.
" A nanotecnologia é tecnologia a uma escala muito pequena. Essa tecnologia aproveita a vantagem de as propriedades de certos materiais se alterarem para uma escala que os torna úteis em aplicações específicas. Os nanomaterials encontram-se atualmente em cosméticos, chips de computador, sensores, pinturas ou o monitor de TV; são usados para tornarem os materiais mais leves e para administrar drogas, como agentes antimicrobianos nos têxteis, etc. A nanoescala varia entre cerca de 1 nm a cerca de 100 nm. Abaixo de 1 nm, referimo-nos à escala molecular e acima de 100 nm, ao volume. As nanopartículas, por serem tão pequenas, podem atravessar membranas celulares e entrar no corpo humano, onde se podem acumular e desencadear efeitos tóxicos ou adversos, como carcinogenicidade, sensibilização, irritação, etc. Os sindicatos, organizações consumidoras e ambientais levantaram essas preocupações e acreditam que a pesquisa deve continuar no sentido de permitir uma melhor compreensão dessas questões."

Leia atentamente o documento no link abaixo

(Nota: Tradução da responsabilidade da UGT)

O impacto da igualdade de género sobre a saúde



Existem diferenças de género ao nível dos riscos associados à esperança média de vida, estado de saúde, comportamentos saudáveis, mortalidade e morbilidade. 

A EuroHealthNet analisou os impactos da desigualdade de género na saúde e as iniciativas já em curso destinadas a combater as disparidades na sua publicação, intitulada “Estabelecendo a ligação entre igualdade de género e saúde”, que pode ser descarregada aqui.

Sétima Cimeira Europeia da Bio-segurança focada na redução de ferimentos resultantes de cortes no setor da saúde


A Ordem dos Enfermeiros Franceses e a Rede Europeia para a Bio-segurança, juntamente com o deputado Olivier Véran, vão organizar a 7ª Cimeira Europeia da Bio-segurança no próximo dia 18 de Janeiro em Paris. Estarão presentes instituições europeias, políticos, parceiros sociais, organismos de saúde e profissionais de saúde de toda a França. 

A cimeira irá analisar a atual situação no país, tendo por base novas informações sobre ferimentos provocados por materiais cortantes obtidas através de um inquérito a enfermeiros franceses e de exemplos de boas práticas de outros Estados-membros da UE. 

Abordará também questões diversas e provenientes de toda a Europa relacionadas com a redução de ferimentos causados por cortes nos hospitais e no setor da saúde, bem como a implementação da Diretiva Europeia sobre Materiais Cortantes.


Consulte aqui a agenda da cimeira.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Ficha Informativa + Segurança e saúde no Trabalho



Edição n.º 30 – Sinalização de Segurança - novembro de 2017


A sinalização pretende condicionar e orientar a atuação do indivíduo perante situações de risco para as quais se pretende chamar a atenção. A sinalização adequada dos riscos profissionais constitui uma efetiva medida de prevenção.

A sinalização de Segurança e Saúde é uma condição básica essencial de prevenção dos riscos profissionais, revestindo-se de grande importância nos locais de trabalho, na medida em que alerta os trabalhadores e trabalhadoras para os riscos a que se encontram expostos no desenvolvimento da sua atividade laboral.

Aceda a esta publicação Aqui.





Assédio Moral no Trabalho: Riscos, Efeitos na Saúde e Prevenção





Tudo o que o trabalhador deve saber sobre Assédio Moral no Trabalho: Riscos, Efeitos na Saúde e Prevenção.

O Assédio Moral no Trabalho não é um fenómeno novo. Podemos dizer que é um problema tão antigo como o trabalho.

A diferença reside na intensificação, na gravidade, na amplitude e na banalização do fenómeno e na abordagem que estabelece o nexo causal com a organização do trabalho.

Consiste na exposição de trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetidas e prolongadas durante o tempo de trabalho, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e com a organização, forçando – a desistir do seu posto de trabalho.

É, pois, um fenómeno grave que acarreta sérias consequências para a saúde física e mental dos trabalhadores e trabalhadoras.

A Organização Internacional do Trabalho considera o assédio moral, a par do stresse, “burnout” e alcoolismo, como um dos riscos emergentes para a saúde e segurança dos trabalhadores em todo o mundo.

Faça o download do Guia prático.





Violência no Local de Trabalho: Riscos, Efeitos na Saúde e Prevenção







Este guia prático destina-se a informar e sensibilizar os trabalhadores e trabalhadoras para este problema, cada vez mais presente no mundo laboral.

Quando falamos de violência no trabalho no contexto desta publicação referimo-nos à violência vinda do exterior da organização.


A violência no trabalho constitui cada vez mais, um motivo de forte preocupação. Os resultados de um inquérito da UE demonstram que 4% dos trabalhadores foram vítimas de atos de violência no trabalho (exercidos por pessoas internas ou externas ao local de trabalho).

A violência no trabalho refere-se a incidentes em que os trabalhadores se encontram intimidados, ameaçados ou agredidos, seja por pessoas de dentro ou fora do seu local de trabalho. Embora os atos de violência concretos sejam imprevisíveis, as situações em que a violência pode ocorrer não o são. Entre os fatores de risco a ressaltar temos o trabalho em contacto com o público, o trabalho que envolve valores e o trabalho isolado.

As consequências de incidentes violentos podem ser extremamente graves, tanto para os indivíduos como para as organizações. Ao nível individual as consequências de atos violentos podem incluir: trauma emocional, danos físicos, desmotivação, ausências por doença, mau desempenho profissional.

Ao nível da organização, podem incluir: maior rotatividade do pessoal, absentismo e absentismo por doença acrescido, agravamento das despesas com seguros, prejuízo da imagem da organização.

Este guia prático destina-se, pois, a informar e sensibilizar os trabalhadores e trabalhadoras para este problema, cada vez mais presente no mundo laboral.

Faça o download do Guia prático.



Dossier temático “Acidentes de Trabalho-tipo”


A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) disponibilizou recentemente no seu portal o , um conjunto de vídeos com monofolha informativa associada, que pretende revelar os acidentes de trabalho que ocorrem com maior frequência nos dias de hoje, bem como boas práticas que devem ser adotadas para que o seu número seja reduzido. Com efeito, a sua frequência está associada à gravidade das suas consequências pelo que a tomada de medidas que os evitem constitui um imperativo ético maior.
É objetivo destes instrumentos melhorar a informação disponível para as empresas e para os seus trabalhadores acerca dos riscos profissionais a que se encontram expostos e das medidas mais adequadas para assegurar a prevenção e proteção da sua segurança e saúde. Ao mesmo tempo procuram contribuir para a redução da sinistralidade laboral, em especial nas micro, pequenas e médias empresas. 

Aceda a mais informação Aqui.


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Anunciados os vencedores do Prémio Cinematográfico «Locais de trabalho seguros e saudáveis» 2017



«Before the bridge», de Lewis Wilcox (EUA) e «Turtle shells», de Tuna Kaptan (Alemanha) foram os vencedores ex aequo do Prémio Cinematográfico «Locais de trabalho seguros e saudáveis» 2017 para o melhor documentário sobre o tema do trabalho.

Os filmes foram premiados na 60.ª edição do Festival Internacional de Leipzig de Cinema Documental e Animado. O prémio recebe o apoio da EU-OSHA, com o objetivo de aumentar a sensibilização para as questões relacionadas com a segurança e saúde, estimular o debate e promover a criação de locais de trabalho mais seguros e saudáveis. O júri concedeu ainda uma menção honrosa ao filme «Alien», de Morteza Atabaki (Turquia).

O filme vencedor, intitulado «Before the bridge», de Lewis Wilcox, alerta para a forma como a automação afetará o futuro da humanidade. Lê-se no comentário do júri ao filme: «As rápidas mudanças no mundo, a nível tecnológico e social, afetam-nos a todos, bem como à nossa visão do futuro do trabalho.»

O outro vencedor foi o filme «Turtle shells», de Tuna Kaptan, um filme que apresenta diversas perspetivas e explora as relações entre os animais, o Homem e a guerra. O júri considerou o filme como uma «discussão complexa e poética sobre os maiores tumultos do mundo contemporâneo, como a guerra, a migração e a crueldade, que sintetiza o inesperado e contempla as nossas relações com o mundo animal».


Ficha Informativa n.º 29 – Aspetos Ergonómicos do Trabalho - setembro



A ergonomia é conhecida como o estudo da relação entre o homem e o seu ambiente laboral. Podemos dizer que a ergonomia no trabalho oferece ao trabalhador, o conforto adequado e os métodos de prevenção de acidentes e de patologias específicas para cada tipo de atividade executada. 

As condições gerais de trabalho, considerando, a iluminação, o nível de ruído e a temperatura, são os principais causadores dos problemas que afetam, diretamente, a saúde dos trabalhadores. 

Nesse caso, a ergonomia pode também contribuir muito para evitar que essas enfermidades ocorram, com objetivo de tornar cada vez mais eficiente os procedimentos de controlo e de regulação das condições adequadas de trabalho.

Aceda à publicação Aqui.






Já se encontra disponível, no site da UGT, a publicação Boletim PRP de novembro.

Este número do nosso PRP é dedicado à temática da proteção da SST dos trabalhadores com deficiência. As pessoas com deficiência devem receber igual tratamento no trabalho, o que inclui a igualdade em termos de Segurança e Saúde no Trabalho. A Segurança e a Saúde não devem servir de motivo para não empregar ou não continuar a empregar pessoas com deficiência. Além disso, um local de trabalho acessível e seguro para pessoas com deficiência é igualmente mais seguro e acessível para os trabalhadores em geral.

É fundamental possibilitar que os trabalhadores com deficiência exerçam o seu trabalho de forma segura e estabelecer medidas de segurança e saúde, como formação ou equipamentos especiais acessíveis aos trabalhadores com deficiência.


Aceda ao PRP Aqui.

Supremo Tribunal Federal proíbe produção de amianto no Brasil


Um dia após a Eternit ter anunciado a suspensão da produção de artigos de base de amianto a partir de 2019, o Supremo Tribunal Federal decretou no passado dia 29 de Novembro a proibição da extração, comercialização e distribuição de amianto (na variedade crisótila) no país. 

A decisão foi tomada com 7 votos a favor e 2 contra. O Supremo Tribunal rejeitou os argumentos da organização guarda-chuva lobista CNTA/CNTI (Comissão Nacional dos Trabalhadores do Amianto/Centro Nacional de Trabalhadores na Industria), uma coligação de sindicatos pró-empresariais.


Leia o artigo na íntegra aqui.