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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Conversas sobre …Prevenção de Riscos Profissionais, subordinada ao tema: “Cigarros Clássicos, Eletrónicos ou Aquecidos: Novas Formas, Menos Riscos?"

A  UGT vai desenvolver hoje, dia 30 de janeiro de 2018, pelas 14h30m, na nossa sede, sita na Rua Vitorino Nemésio, n.º 5, na Ameixoeira, mais uma iniciativa das Conversas sobre …Prevenção de Riscos Profissionais, subordinada ao tema: “Cigarros Clássicos, Eletrónicos ou Aquecidos: Novas Formas, Menos Riscos”.

Para esta iniciativa convidámos uma perita nesta matéria, Dra. Ana Figueiredo, médica pneumologista do Hospital de Coimbra que nos irá ajudar a refletir sobre esta problemática.

Segue um breve enquadramento sobre esta temática:



Um hábito que fez moda e se tornou normal no nosso quotidiano, começou posteriormente a ser percebido como uma dependência e uma epidemia nefasta para a saúde pública, levando à criação pela OMS da Convenção Quadro para Controle do Tabagismo, atualmente ratificada por 179 países e cobrindo 90% da população mundial, unindo os governos na implementação de leis que têm por fim último proteger a saúde pública.

É neste contexto que as grandes indústrias do tabaco, a par do “aperfeiçoamento” dos cigarros, que continuam a ser a forma preferencial de consumo do tabaco, vão desenvolvendo novas formas alternativas de consumo de tabaco ou derivados, publicitadas como menos nocivas.

O cigarro tem sofrido modificações ao longo do tempo, passando pela estrutura do filtro, tamanho e espessura do cigarro, pesticidas usados nas culturas, métodos de secagem e aditivos utilizados. Isto explica que neste momento existam já cerca de 7000 componentes identificados no fumo do tabaco, e a lista de doenças comprovadamente associadas ao tabagismo passivo e ativo não pare de crescer. Também a crise económica e o aumento de produção e consumo de cigarros de contrafação, produzidos em condições precárias e com materiais não controlados contribuem para colocar ainda mais em risco a saúde do fumador.

Sabemos hoje em dia, de forma inegável, que todas as formas de consumir tabaco sujeito a combustão são comprovadamente nocivas. Surge assim neste contexto um grupo de novos produtos, que por ausência de legislação que os controlasse foram sendo comercializados, e para os quais não existe ainda evidência científica que afirme cabalmente a sua perigosidade. Neste grupo incluem-se os produtos solúveis (sticksstrips e orbs, destinados a ser absorvidos pela mucosa oral), os cigarros eletrónicos e o tabaco aquecido. Este último, desenvolvido pelas grandes indústrias, pretende ser uma alternativa menos nociva ao cigarro convencional, mas mais apetecível que o cigarro eletrónico, uma vez que não usa nicotina dissolvida num líquido, mas sim tabaco, mantendo por isso o sabor a que o fumador está habituado.


Muito está por dizer sobre esta nova moda!


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

UGT debate o tema dos nanomateriais e as suas implicações na segurança e saúde no trabalho


O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT organizou no dia 26 de Janeiro, mais uma sessão de esclarecimento destinada a dirigentes sindicais e trabalhadores interessados sobre a temática dos nanomateriais nos locais de trabalho e as suas implicações na saúde dos trabalhadores.
Para abordar este tema, a UGT convidou a coordenadora do Ponto Focal nacional da EU-OSHA, Emília Telo, que numa conversa informal esclareceu os participantes sobre o que são nanomateriais, quais as suas implicações aquando da sua manipulação na saúde dos trabalhadores, bem como os seus impactos ambientais.
No mesmo dia, a UGT lançou um guia onde são dadas informações sobre esta temática  e as suas implicações na atividade laboral.


Pode consultar o Guia Aqui.


Campanha para a eleição dos RT’SST em Castelo Branco.



Vai decorrer hoje, dia 29 de janeiro, mais uma outra integrada na nossa Campanha para a eleição dos RT’SST, desta vez em Castelo Branco. 



A eleição dos Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho (RT SST) constitui uma prioridade da UGT, na medida em que estes agentes da prevenção constituem um elemento chave para a promoção de melhores condições de Segurança Saúde nos locais de trabalho.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Como proteger a segurança e saúde dos trabalhadores nas micro e pequenas empresa? Especialistas unem-se para aprender com as boas práticas


Como garantir a segurança e saúde dos trabalhadores nas micro e pequenas empresas (MPE) é o tema central de um seminário organizado pela EU-OSHA em que participaram proeminentes especialistas e decisores no domínio da segurança e saúde.

A Comissária Marianne Thyssen discute, com o Conselho de Direção da EU-OSHA e outras partes interessadas relevantes, as mais recentes conclusões do projeto MPE, agora disponíveis em dois relatórios exaustivos.

Estes relatórios centram-se em exemplos de boas práticas de vários países da UE, identificando os principais fatores de sucesso e desafios, bem como o importante papel que os intermediários desempenham para uma implementação eficaz de regimes e ferramentas de apoio, como o OiRA , que visam melhorar a segurança e saúde nas MPE.

“A proteção da saúde e segurança no trabalho é um dos princípios-chave do nosso Pilar Europeu dos Direitos Sociais. É fundamental que os representantes dos empregadores e dos trabalhadores, as autoridades nacionais e os consultores de SST trabalhem em conjunto para assegurar que os trabalhadores das micro e pequenas empresas usufruam de condições de trabalho seguras e saudáveis.”




6.º IECT

6.º IECT

-  59% dos trabalhadores inqueridos declararam trabalhar entre 35 a 40 horas de trabalho por semana no principal trabalho remunerado.
- 83% dos trabalhadores inqueridos declararam nunca trabalhar mais de 10 horas por dia.
- 84% dos trabalhadores inqueridos declararam nunca trabalhar à noite.
- 53% dos trabalhadores inqueridos declararam nunca trabalhar ao fim de semana.
- 84% dos trabalhadores inqueridos declararam não trabalhar por turnos.
- 66% dos trabalhadores inqueridos declararam que o seu horário de trabalho é estabelecidos pela empresa/organização sem possibilidade de alteração.
- 23% dos trabalhadores inquiridos declararam que o seu horário é inteiramente determinado por si.
- 36% dos trabalhadores inquiridos declararam que é difícil tratar de assuntos pessoais durante o horário de trabalho.
- 28% dos trabalhadores inquridos declararam ser pouco frequente trabalharem no seu tempo livre para dar resposta a solicitações do seu trabalho.
- 32% dos trabalhadores inquridos declararam não trabalharem o mesmo número de horas todos os dias.
- 32% dos trabalhadores inquridos declararam não trabalharem o mesmo número de horas todos as semanas.

- 96% dos trabalhadores inquiridos declararam não possuir horários fixos de entrada e de saída no seu emprego.

Dados 6.º IECT - Ambiente Social



Resultados de Portugal - Ambiente Social

IV – Ambiente Social


4.1 – Ambiente Social – comportamento social adverso

Não
Sim
Portugal
96%
4%

UE27
84%
16%

Foi sujeito a um comportamento social adverso?

4.2 – Ambiente Social – apoio dos colegas

Sempre ou quase sempre
Raramente ou nunca
Às vezes
Portugal
78%
6%

16%
UE27
71%
11%

18%

Os seus colegas ajudam-no e apoiam-no?


4.3 – Ambiente Social – apoio da chefia

Sempre ou quase sempre
Raramente ou nunca
Às vezes
Portugal
71%
11%

18%
UE27
58%
19%

23%

O seu chefe apoia-o e ajuda-o?

4.4 – Ambiente Social – tratamento justo

Sempre ou quase sempre
Raramente ou nunca
Às vezes
Portugal
84%
4%

12%
UE27
84%
6%

10%

É tratado de forma justa no seu local de trabalho?


4.5 – Ambiente Social – discriminação

Sim
Não
Portugal
83%
17%

UE27
83%
17%


Nos últimos 12 meses, esteve sujeito a alguma forma de discriminação no trabalho?



Alerta Direitos e Deveres...



Sabia que...


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Alerta Direitos e Deveres na SST


Conversas sobre …Prevenção de Riscos Profissionais, subordinada ao tema: “Cigarros Clássicos, Eletrónicos ou Aquecidos: Novas Formas, Menos Riscos”

A  UGT vai desenvolver no próximo dia 26 de janeiro de 2018, pelas 14h30m, na nossa sede, sita na Rua Vitorino Nemésio, n.º 5, na Ameixoeira, mais uma iniciativa das Conversas sobre …Prevenção de Riscos Profissionais, subordinada ao tema: “Cigarros Clássicos, Eletrónicos ou Aquecidos: Novas Formas, Menos Riscos” para a qual gostaríamos de contar com a vossa participação.

Para esta iniciativa convidámos uma perita nesta matéria, Dra. Ana Figueiredo, médica pneumologista do Hospital de Coimbra que nos irá ajudar a refletir sobre esta problemática.

Segue um breve enquadramento sobre esta temática:

Um hábito que fez moda e se tornou normal no nosso quotidiano, começou posteriormente a ser percebido como uma dependência e uma epidemia nefasta para a saúde pública, levando à criação pela OMS da Convenção Quadro para Controle do Tabagismo, atualmente ratificada por 179 países e cobrindo 90% da população mundial, unindo os governos na implementação de leis que têm por fim último proteger a saúde pública.

É neste contexto que as grandes indústrias do tabaco, a par do “aperfeiçoamento” dos cigarros, que continuam a ser a forma preferencial de consumo do tabaco, vão desenvolvendo novas formas alternativas de consumo de tabaco ou derivados, publicitadas como menos nocivas.

O cigarro tem sofrido modificações ao longo do tempo, passando pela estrutura do filtro, tamanho e espessura do cigarro, pesticidas usados nas culturas, métodos de secagem e aditivos utilizados. Isto explica que neste momento existam já cerca de 7000 componentes identificados no fumo do tabaco, e a lista de doenças comprovadamente associadas ao tabagismo passivo e ativo não pare de crescer. Também a crise económica e o aumento de produção e consumo de cigarros de contrafação, produzidos em condições precárias e com materiais não controlados contribuem para colocar ainda mais em risco a saúde do fumador.

Sabemos hoje em dia, de forma inegável, que todas as formas de consumir tabaco sujeito a combustão são comprovadamente nocivas. Surge assim neste contexto um grupo de novos produtos, que por ausência de legislação que os controlasse foram sendo comercializados, e para os quais não existe ainda evidência científica que afirme cabalmente a sua perigosidade. 

Neste grupo incluem-se os produtos solúveis (sticksstrips e orbs, destinados a ser absorvidos pela mucosa oral), os cigarros eletrónicos e o tabaco aquecido. Este último, desenvolvido pelas grandes indústrias, pretende ser uma alternativa menos nociva ao cigarro convencional, mas mais apetecível que o cigarro eletrónico, uma vez que não usa nicotina dissolvida num líquido, mas sim tabaco, mantendo por isso o sabor a que o fumador está habituado.

Muito está por dizer sobre esta nova moda!


Esperando que esta iniciativa seja acolhida positivamente dada a importância deste tema, confirme a sua participação e envie um email com o seu nome e sindicato a que pertence para: maria.carmo@ugt.pt.

Sabia que...


Sabia que...


ACT com nova direção

A ACT - Autoridade para as Condições de Trabalho Luísa Guimarães já tem nova Inspectora-Geral do Trabalho, Luísa Guimarães, que já foi vice-presidente do Instituto da Segurança Social, e que veio substituir Pedro Pimenta Braz à frente da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). 
Fernanda Campos, directora do centro local do grande porto, será agora sub-inspectora. 


Conversas sobre ... Nanomateriais no local de trabalho :Riscos, Efeitos na Saúde e Prevenção





A nanotecnologia encontra-se em rápida expansão. Os nanomateriais oferecem possibilidades técnicas únicas, mas podem apresentar riscos para o ambiente e suscitar preocupações de saúde e segurança.
Prevê-se que daqui até 2020, aproximadamente 20% de todos os produtos fabricados no mundo usarão as nanotecnologias.
Tratando-se de uma tecnologia emergente, os riscos associados ao fabrico e à utilização de nanomateriais são, ainda, muito pouco conhecidos.
Existem significativas lacunas ao nível das evoluções conseguidas na aplicação das nanotecnologias e o seu impacto sobre a saúde.
Dada a utilização em grande escala, é ainda difícil de calcular o número de trabalhadores expostos.
Embora se saiba pouco sobre o impacto destes novos materiais, sobre a saúde e o ambiente, é provável, em qualquer caso, que os trabalhadores estejam entre as primeiras pessoas a sofrer elevados níveis de exposição.
Sendo este um dos riscos emergentes no campo da Saúde no Trabalho, o Departamento de SST da UGT não pode passar ao lado desta temática e por isso convida todas e todos os representantes das Organizações Sindicais e das Uniões, a participarem nesta Conversa com a Dra. Emília Telo, Coordenadora do Ponto Focal da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho.

Para confirmar a sua participação nesta iniciativa, envie um email com o seu nome para: maria.carmo@ugt.pt. Esta iniciativa é aberta a todos os interessados nesta matéria e não apenas às organizações sindicais. 

Encontramo-nos na Rua Vitorino Nemésio,  5 - Ameixoeira ( a estação de metro encontra-se muito perto das nossas instalações). 



segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Alerta deveres na SST


Seminário sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Março


O seminário “Qualidade do Ar Interior e Efeitos Agudos para a Saúde nos Escritórios”, organizado pelo Instituto Nórdico para a Formação Avançada em Saúde Ocupacional (NIVA), irá realizar-se nos dias 21 e 22 de Março em Copenhaga, Dinamarca. 

O seminário tem como objetivo fornecer a mais recente informação de ponta sobre a qualidade do ar interior e efeitos agudos sobre a saúde e proporcionar um espaço de debate com peritos internacionais.

 Este evento destina-se a profissionais de segurança e saúde no trabalho, saúde pública e higiene industrial, bem como consultores ambientais que operam na área da qualidade do ar interior e da saúde.



Saiba mais aqui.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Seminário sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Março



O seminário “Qualidade do Ar Interior e Efeitos Agudos para a Saúde nos Escritórios”, organizado pelo Instituto Nórdico para a Formação Avançada em Saúde Ocupacional (NIVA), irá realizar-se nos dias 21 e 22 de Março em Copenhaga, Dinamarca. 

O seminário tem como objetivo fornecer a mais recente informação de ponta sobre a qualidade do ar interior e efeitos agudos sobre a saúde e proporcionar um espaço de debate com peritos internacionais.

 Este evento destina-se a profissionais de segurança e saúde no trabalho, saúde pública e higiene industrial, bem como consultores ambientais que operam na área da qualidade do ar interior e da saúde.

Saiba mais aqui.


Artigo da OSHwiki em destaque: ferramentas de fácil utilização para o setor da construção


Lidar com as questões de segurança dos químicos pode ser um desafio para as inúmeras pequenas empresas envolvidas no setor da construção. A WINGIS é uma ferramenta desenvolvida para as empresas do setor da construção alemão, concebida para apoiar o manuseio seguro de químicos. 

Oferece informação sobre químicos nocivos para ajudar os empregadores do setor da construção a cumprir com os seus requisitos legais.


Leia o artigo completo aqui.

Aviso n.º 8/2018 - Convenção n.º 187 sobre o Quadro Promocional para a Segurança e a Saúde no Trabalho



Foi publicado no passado dia 17 de janeiro no Diário da República n.º 12/2018, Série I, o Aviso n.º 8/2018 que torna público que a República Portuguesa depositou o seu instrumento de ratificação da , adotada pela Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho em 15 de junho.


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Proposta de diploma sobre Saúde e Segurança no Trabalho para a Administração Pública

O Governo apresentou na passada 2.ª feira um projeto de diploma sobre Saúde e Segurança no Trabalho para adaptar a legislação portuguesa à europeia.

Trata-se de "um projecto de diploma [para negociação] que conclui a transposição para a ordem jurídica interna a directiva em matéria de saúde e segurança no trabalho, estabelecendo as formas de aplicação do respectivo regime aos órgãos e serviços da administração pública", refere o Ministério das Finanças, em comunicado enviado à agência.

Aceda à notícia Aqui.